Este livro escrito por Virginia M. Axline retrata a história de uma
criança em busca de si mesma. A criança chama-se Dibs filho de um renomado
cientista e de uma cirurgiã, irmão de Dorothy. Logo no começo do livro vemos a
diferença entre ele e os demais alunos. Na hora de ir ao almoço na escola todas
as crianças faziam o barulho habitual e corriam de um lado ao outro, mas Dibs
se encontrava quieto, no canto da sala, cabeça baixa e braços dobrados. A
psicóloga da escola tentou se aproximar da criança, mas não houve sucesso e o
mesmo aconteceu com a pediatra, nele havia uma repulsa pelo jaleco branco onde
o mesmo ficava com mãos em garra a ponto de se defender. E assim crescia a
duvida se seria retardo mental, psicopatia ou até mesmo lesão cerebral. As
equipes de professores começaram a ficar preocupados com o caso do garoto e
decidiram tomar algumas atitudes quando os pais dos outros alunos começaram a
reclamar do comportamento estranho de Dibs e sobretudo depois que ele arranhou
uma criança. Nesse momento convidam a psicóloga Virginia para participar de uma
reunião onde explanariam o caso de Dibs. Nessa reunião a professora diz que a
mãe do garoto é complicada que ela prefere acreditar que o filho é um retardado
mental do que emocionalmente perturbado e que talvez a própria mãe seja a
responsável. Virginia decide fazer
ludoterapia com seu mais novo paciente caso os pais concordassem. Na manhã
seguinte a psicóloga chega à escola primeiro que as crianças na busca de obter
mais informações acerca de Dibs na tentativa de ajudá-lo a se alto decifrar. A
professora Miss Jane diz que nunca se sabe o estado de ânimo dele que jamais
alguém da escola o viu sorrindo ou um ar de felicidade. Virginia ficou ali
observando as crianças chegando à escola, todas com ar de felicidade retirando
seus chapéus pendurando cada um seu próprio cabide. Logo em seguida Dibs chegou
com sua mãe que o conduziu pra sala de aula. A professora perguntou se ele
gostaria de retirar o casaco, mas nada respondeu. A criança estava pálida e a professora
como de costume tira o sobre tudo e o chapéu de Dibs. O garoto é chamado por
outro colega, mas se não fosse pela rapidez do colega em se desviar levaria uma
arranhão de Dibs. Os pais aceitam a ludoterapia e Dibs começa a chamar de D.A.
a terapeuta Virginia. As terapias foram feitas no Centro de Orientação Infantil
onde Virginia trabalhava. Os brinquedos iriam fazer a criança sentir suas
próprias emoções buscando encarar o medo a fim de diminuir o sofrimento e dor. No
inicio o analisando ficava quieto, mas depois foi se abrindo a terapia. As
portas não poderiam ficar fechadas no começo e DIBS demonstrou que não gostava
de seus pais e da irmã Dorothy. A forma como DIBS falava pra sua idade era
impressionante, uma linguagem cheia de força. A cada sessão era notável um
melhoramento e o primeiro sinal disso foi quando ele passou a tirar seu casaco
e sapato. Começou a nascer uma resignificação onde o ódio, medo, raiva
começaram a ser substituídos pelo sentimento de confiança e alegria. A criança
passou há ficar menos tempo em seu quarto e foi sendo mais aceito em casa,
passou a conversar mais com seus pais e já comia na mesa com a família. E pra
animo dos professores, Dibs passou a se interessar por atividade em grupo e a
fazer amizades, ao passo que foi percebido que a criança não tinha nenhum
retardo mental pelo contrário era dono de uma inteligência incrível que se
manteve guardada por tanto tempo, mas que agora estava sendo exteriorizada e
trabalhada. Graças a D.A Dibs conseguiu se auto conhecer e demonstrar seus
sentimentos, pois antes os sentimentos ficavam escondidos, guardados dentro de
si causando momentos de crise raivosa. Dibs foi rejeitado desde o ventre de sua
mãe a grande cirurgiã que assim que ficou grávida achou que tudo em sua vida
tinha acabado e que sua carreia profissional estaria arruinada. E quando nasceu
esse peso em suas costas aumentou ainda mais, pois a culpa da mãe trabalhar e
do casamento não está tão satisfatório como antes estava sobre Dibs. Partindo
disso nas sessões de ludoterapia Dibs descobriu que existe o perdão. A criança
fez uso dessa ferramenta perdoando seus pais e sua irmã, podendo se abrir ao
seu autoconhecimento, resignificação e crescimento.
Dayvison Hebert
Amo este livro! Ótimo resumo!
ResponderExcluirAmo este livro! Ótimo resumo!
ResponderExcluirEsse livro é maravilhoso, li varias vezes, sou psicoterapeuta
ResponderExcluirÉ um livro para ser lido e relido sempre, pois sempre será atual.
ResponderExcluirLivro maravilhoso
ResponderExcluirAchei muito interessante. Quero ler o livro..
ResponderExcluirUM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI.
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