quarta-feira, 20 de junho de 2012

DIBS: em busca de si mesmo (Resenha)







Este livro escrito por Virginia M. Axline retrata a história de uma criança em busca de si mesma. A criança chama-se Dibs filho de um renomado cientista e de uma cirurgiã, irmão de Dorothy. Logo no começo do livro vemos a diferença entre ele e os demais alunos. Na hora de ir ao almoço na escola todas as crianças faziam o barulho habitual e corriam de um lado ao outro, mas Dibs se encontrava quieto, no canto da sala, cabeça baixa e braços dobrados. A psicóloga da escola tentou se aproximar da criança, mas não houve sucesso e o mesmo aconteceu com a pediatra, nele havia uma repulsa pelo jaleco branco onde o mesmo ficava com mãos em garra a ponto de se defender. E assim crescia a duvida se seria retardo mental, psicopatia ou até mesmo lesão cerebral. As equipes de professores começaram a ficar preocupados com o caso do garoto e decidiram tomar algumas atitudes quando os pais dos outros alunos começaram a reclamar do comportamento estranho de Dibs e sobretudo depois que ele arranhou uma criança. Nesse momento convidam a psicóloga Virginia para participar de uma reunião onde explanariam o caso de Dibs. Nessa reunião a professora diz que a mãe do garoto é complicada que ela prefere acreditar que o filho é um retardado mental do que emocionalmente perturbado e que talvez a própria mãe seja a responsável.  Virginia decide fazer ludoterapia com seu mais novo paciente caso os pais concordassem. Na manhã seguinte a psicóloga chega à escola primeiro que as crianças na busca de obter mais informações acerca de Dibs na tentativa de ajudá-lo a se alto decifrar. A professora Miss Jane diz que nunca se sabe o estado de ânimo dele que jamais alguém da escola o viu sorrindo ou um ar de felicidade. Virginia ficou ali observando as crianças chegando à escola, todas com ar de felicidade retirando seus chapéus pendurando cada um seu próprio cabide. Logo em seguida Dibs chegou com sua mãe que o conduziu pra sala de aula. A professora perguntou se ele gostaria de retirar o casaco, mas nada respondeu. A criança estava pálida e a professora como de costume tira o sobre tudo e o chapéu de Dibs. O garoto é chamado por outro colega, mas se não fosse pela rapidez do colega em se desviar levaria uma arranhão de Dibs. Os pais aceitam a ludoterapia e Dibs começa a chamar de D.A. a terapeuta Virginia. As terapias foram feitas no Centro de Orientação Infantil onde Virginia trabalhava. Os brinquedos iriam fazer a criança sentir suas próprias emoções buscando encarar o medo a fim de diminuir o sofrimento e dor. No inicio o analisando ficava quieto, mas depois foi se abrindo a terapia. As portas não poderiam ficar fechadas no começo e DIBS demonstrou que não gostava de seus pais e da irmã Dorothy. A forma como DIBS falava pra sua idade era impressionante, uma linguagem cheia de força. A cada sessão era notável um melhoramento e o primeiro sinal disso foi quando ele passou a tirar seu casaco e sapato. Começou a nascer uma resignificação onde o ódio, medo, raiva começaram a ser substituídos pelo sentimento de confiança e alegria. A criança passou há ficar menos tempo em seu quarto e foi sendo mais aceito em casa, passou a conversar mais com seus pais e já comia na mesa com a família. E pra animo dos professores, Dibs passou a se interessar por atividade em grupo e a fazer amizades, ao passo que foi percebido que a criança não tinha nenhum retardo mental pelo contrário era dono de uma inteligência incrível que se manteve guardada por tanto tempo, mas que agora estava sendo exteriorizada e trabalhada. Graças a D.A Dibs conseguiu se auto conhecer e demonstrar seus sentimentos, pois antes os sentimentos ficavam escondidos, guardados dentro de si causando momentos de crise raivosa. Dibs foi rejeitado desde o ventre de sua mãe a grande cirurgiã que assim que ficou grávida achou que tudo em sua vida tinha acabado e que sua carreia profissional estaria arruinada. E quando nasceu esse peso em suas costas aumentou ainda mais, pois a culpa da mãe trabalhar e do casamento não está tão satisfatório como antes estava sobre Dibs. Partindo disso nas sessões de ludoterapia Dibs descobriu que existe o perdão. A criança fez uso dessa ferramenta perdoando seus pais e sua irmã, podendo se abrir ao seu autoconhecimento, resignificação e crescimento. 


Dayvison Hebert

8 comentários:

  1. Esse livro é maravilhoso, li varias vezes, sou psicoterapeuta

    ResponderExcluir
  2. É um livro para ser lido e relido sempre, pois sempre será atual.

    ResponderExcluir
  3. Achei muito interessante. Quero ler o livro..

    ResponderExcluir
  4. UM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI.

    ResponderExcluir
  5. How to get to Harrah's Casino & Hotel in Carlsbad, CA - Mapyro
    The cheapest way to get from Harrah's Casino 김해 출장마사지 & Hotel to 익산 출장안마 Harrah's Casino & 김제 출장마사지 Hotel costs only $9, and the 영주 출장샵 quickest way takes just 4 mins. Find the travel option 하남 출장샵 that

    ResponderExcluir